sábado, 9 de fevereiro de 2013

REVELANDO "MEU OLHAR" SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO


Tudo aqui quer me revelar

Minha letra, minha roupa, meu paladar

O que eu não digo

O que eu afirmo

Onde eu gosto de ficar

Quando amanheço

                                   Quando me esqueço


Quando morro de medo do mar

 Tudo aqui quer me revelar

Unhas roídas, ausências, visitas,

Cores na sala de estar.

 
                                                                                     O que eu procuro

O que eu rejeito

O que eu nunca vou recusar

Tudo em mim quer me revelar

Tudo em mim quer me revelar

Meus gritos, meu beijo,

Meu jeito de desejar

O que me preocupa

                                        O que me ajuda


O que eu escolho pra amar

Quando amanheço

Quando me esqueço

Quando morro de medo do mar

 

(Me revelar, de Christian Oyense e Zelia Duncan)
 
 
APRECIAÇÃO DE PINTURAS E FOTOGRAFIAS RELACIONADAS AO CONTIDIANO DO CAMPO
 

 
O TRABALHO ARTÍSTICO FEITO A MUITAS MÃOS E COM DIVERSOS MATERIAS PRA QUE SE POSSA AMPLIAR O LEQUE DE POSSIBILIDADES NA HORA DO FAZER ARTÍSTICO





Vista Cansada

Otto Lara Resende

 

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

 SE REVELANDO ENQUANTO PROFESSOR MULTIPLICADOR DE SABERES



 
CADA UM DÁ SUA PARCELA DE CONTRIBUIÇÃO PRA QUE O TRABALHO ACONTEÇA COM MUITA DEDICAÇÃO




 
AGORA É HORA DE SELECIONAR O QUE FOI FEITO PELA TURMA E SE EMOCIONAR PELA PRIMEIRA VEZ NESSE ENCONTRO

 
OS TRABALHOS FINALIZADOS E EXPOSTOS








 
A VERNISSAGEM
Vernissage é um termo em francês que significa envernizamento, normalmente utilizado para designar a pré-estreia de algo ou uma mostra privada que precede a abertura de uma exibição, geralmente de obras de arte.
É, normalmente, um evento social bastante concorrido, frequentado, no entanto, apenas por convidados especiais, ligados de alguma maneira ao criador da obra, colaboradores, etc.

 
OLHOS ATENTOS

 
SURPRESA E ENCANTAMENTO

 
HORA DE SE EMOCIONAR PELA SEGUNDA VEZ NESSE ENCONTRO

 
O SORRISO JÁ FALA POR SE SÓ

 
AGRADECIMENTOS

 
A EMOÇÃO TOMOU CONTA DE TODOS E COMO DIZ O REI ROBERTO CARLOS "como é grande o meu amor por você..."


 
MOMENTO CELEBRIDADE!!!!!!!!!

 

Arte e educação em Marcionilio Souza

 
Resultado de atividades realizadas nas Oficinas Articulares do curso de Pedagogia da Plataforma Freire no municipio de Marcionílio Souza.
Aqui, Portfólio, aulas de arte nas escolas do municipio e desenho de alunos